Na chegada já pensava em outras coisas; nem lembrei do caminho que percorria; estava totalmente esquecido dos acontecimentos anteriores devido a viagem sossegada que terminava.
No momento em que me deslocava, após descer do ônibus, até o apartamento do meu pai, visualizei um ponto de táxi há uns vinte metros, em frente a uma agropecuária onde não se lia mais a placa; no ponto de táxi havia uma cobertura metálica que cobria parte de um banco onde se esperava os veículos chegarem.
Naquele lugar, aos domingos depois do almoço, sempre era um lugar tranquilo, sem movimento. Eu e mais dois amigos ficavamos ali, conversando e combinando alguma coisa para fazer, na tarde que chegava. Ouvia-se o som dos pássaros. Quando recordo lembro de um dia ensolarado, sem nuvens, bem iluminado; sinto o ar limpo, calmo, não há mais fumaça de churrasco, há muito silêncio, muitos estão a sestiar após almoçar e a gurizada na rua, tramando travessuras.
Vou me aproximando do prédio do meu pai, penso em comentar pra ele o que fazíamos ali aos domingos; quando ainda moravamos juntos.
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